Apresentando o aumento das despesas da faculdade como justificativa para o reajuste nas mensalidades o diretor Wilson afirmou: “Convenção trabalhista, aumentou o salário dos professores e está aumentando o corpo técnico administrativo. Como não repassar? Como não repassar se 70% dos nossos custos é folha de pagamento. O aumento da mensalidade é um repasse dos custos”.
O diretor Nelson foi mais direto no raciocínio dos custos da instituição: “Vocês concordam que isso tem que ser reajustado? Isso aqui é uma fundação, não tem dono, ninguém tem lucro com isso. Eu sou diretor e não recebo por isso, recebo sim como professor é claro. Todo recurso que se obtém com a fundação é revestido na própria fundação. Agora, quem vai pagar o prejuízo da fundação? Ninguém! Isso aqui não tem recurso de governo. Vocês são os mantenedores da fundação, somos apenas os diretores. O salário mínimo aumentou, o salário do professor subiu, a conta de luz aumentou, fizemos as contas e tivemos que repassar esses custos. A coisa é muito transparente, não tem mágica”.
A reunião com os diretores Nelson Freire Mota e Wilson Alves de Araújo, comprovou o que muitos já imaginavam sobre o curso de jornalismo, que hoje tem 1 turma com apenas 16 alunos, e sobre o curso de ADS que chegou a ser noticiado no portal de notícias G1 (http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL1293375-5604,00-DESEMPENHO+E+FRACO+EM+MAIS+DE+DOS+CURSOS+SUPERIORES+TECNOLOGICOS.html) como pior curso em Tecnologia em Análise de Desenvolvimento de Sistemas do Brasil, no conceito ENADE.
“Não tem nada pra esconder de ninguém aqui, a coisa é completamente transparente. Se nós  formos pegar. Analise aí: Temos aqui curso de Pedagogia, RH, ADS, Jornalismo. Quanto cursos aí não conseguem pagar o próprio custo do curso... Então entenda uma coisa: Nós podemos fechar esses cursos que são deficitários?...” – afirmou o diretor Nelson ao apontar os cursos da faculdade que não são autosustentáveis.
Questionado sobre a falta de uma melhor comunicação quanto ao aumento das mensalidades o diretor Nelson afirmou: “aí você me desculpa! Isso foi comunicado aos representantes de turma na intenção de que os mesmos comunicassem aos demais alunos”. A afirmação do diretor Nelson foi ratificada pelo diretor Wilson que disse: “não quero generalizar. Eu estava dando aula quando o líder de uma determinada turma disse: olha gente, tivemos uma segunda reunião e sabe o que aconteceu: AUMENTO... a turma na hora êêêê. As vezes, o que acontece, é que a informação não é passada da mesma forma que conversamos com vocês (líderes de turma) é que nem aquela história do telefone sem fio. – finalizou o professor e diretor Wilson.
Quanto ao aumento, a Faculdade se mostrou irredutível e disse que irá estudar a possibilidade de novas alternativas de repasse dessas despesas. Os alunos que protestaram contra aumento não disseram ainda que decisões irão tomar, caso a faculdade persista com o aumento, ou se irão aguardar um novo comunicado por parte da diretoria.

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